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Desenvolvimento da criança

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Logo após a fecundação, tem início o desenvolvimento onde as células vão se multiplicando para a formação do feto. Na 3-4 semanas, começa á formação do sistema nervoso central (tubo neural) e dos membros, uma das fases mais importantes do desenvolvimento da criança durante a gestação. Qualquer alteração durante a gravides, pode causar sérios prejuízos ao bebê.


Fatores de risco que podem alterar o desenvolvimento natural da criança durante a gestação:


- Idade materna avançada

- Infecção

- Convulsão, retardo mental

- HIV, Diabetes, Hipertireoidismo, Depressão, Tuberculose, Sífilis, Citomegalovírus, Toxoplasmose, Rubéola, Herpes Zoster, Doença de Chagas, Varicela.

- Anormalidades genéticas (Síndrome de Down, Síndrome de Turner e outras)

- Malformações congênitas

- Uso de agentes tóxicos (teratógenos): Álcool, cigarro (nicotina), drogas (maconha, cocaína, heroína, ecstasy, crack, uso de algumas medicações (talidomida, misoprostol).


Existem também fatores de risco relacionados ao parto, como trauma, complicações da placenta, falta de oxigênio (hipóxia ou anóxia), icterícia (kernicterus).

E após o nascimento, uma lesão pode ocorrer devido trauma craniano, infecções, AVC, falta de oxigênio (sufocação, afogamento e parada cardíaca).

Qualquer alteração em uma dessas fases, pode acarretar em doenças e alterações na evolução infantil. Hoje em dia, com exames disponíveis e ultrassom de alta resolução, é possível acompanhar o crescimento e detectar a mais leve anormalidade.





O histórico do desenvolvimento infantil deve ser pesquisado pelo passado obstétrico, com detalhes referente a gravidez, parto, e pós parto que foram citados acima, como também os marcos de desenvolvimento que são principalmente:


- 2 mês vida: controle parcial da cabeça na posição de barriga para baixo (posição prona)

- 2 – 4 meses: controle da cabeça na posição de barriga para cima (posição supina): tônus cervical

- 6 meses: senta-se com apoio (tônus do tronco)

- 8 meses: senta-se de forma independente; alcança brinquedos

- 10 meses: engatinha; fica de pé apoiando-se nos objetos, móveis

- 12 meses: caminha da forma independente ou dando as mãos

- 2 anos: pula; sabe o nome completo

- 3 anos: sobe escadas alternando os pés; sabe idade e sexo

- 4 anos: pula em um pé só; atira a bola longe

- 5 anos: salta; veste-se de forma independente


Lembrando que esses marcos de desenvolvimento podem variar, e cada criança tem seu próprio ritmo, individualidade. Algumas crianças podem começar a andar mais cedo, em torno dos 10 meses de idade, enquanto outras podem iniciar mais tarde até os 18 meses. Importante que ela esteja evoluindo de maneira saudável. Respeitar o ritmo de cada um é fundamental.



É papel do Ortopedista Pediátrico reconhecer e orientar a evolução da criança, para realizar um bom esclarecimento dos pais, e caso haja necessidade de intervenção, que seja o mais breve possível.

Conseguimos analisar o desenvolvimento da criança estimulando reflexos primitivos, por exemplo reflexo de preensão palmar, Moro, tônico cervical, colocação do pé, paraquedas entre outros, que quando alterados podem indicar um sinal precoce de distúrbio neuromuscular.

As exigências energéticas nos primeiros 3 anos de vida são maiores do que aquelas do adulto, por isso a necessidade de uma alimentação adequada na infância, principalmente a oferta de leite materno no primeiro ano de vida.


São ferramentas utilizadas para análise do crescimento: Medidor altura, balança, fita métrica e atlas de idade óssea.


Se seu filho possui 18 meses de idade e não começou a andar, ou apresenta alguma alteração importante no desenvolvimento, importante que seja avaliado por um Ortopedista Pediátrico.





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